Leitura do livro de narrativas por imagens por duas professoras e crianças da Educação Infantil
Autor: Jonas dos Santos Messias (Currículo Lattes)
Resumo
Esta dissertação apresenta resultados de uma pesquisa, em nível de mestrado, que está vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEdu), da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), na linha de pesquisa "Formação de Professores e Práticas Educativas". O tema da dissertação é "as possibilidades narrativas de professoras e de crianças da Educação Infantil através do livro de imagens", e a sua questão é "como duas professoras e crianças da Educação Infantil constroem narrativas a partir da leitura dos livros de imagens?". Tendo como objetivo "compreender como duas professoras e crianças da Educação Infantil constroem narrativas a partir de livros de imagens". Como âncora de discussão teórica para discorrer sobre o conceito leitura, destaca-se em Jouve (2002) e Martins (1988); sobre as estratégias de leitura, utilizei Solé (1998) e Eichenberg (2016); sobre livro de imagens, utiliza-se das perspectivas de Castanha (2008), Coelho (2000), Fittipaldi (2008), Paiva (2014) e Ramos (2013). Para refletir sobre a Literatura nos espaços da Educação Infantil apoia-se em Micarello e Baptista (2018); e Corsino (2003 e 2015) e Corsino et al. (2016). Sobre o processo de construção de narrativas e sua definição, baseia-se Perroni (1983), Cademartori (2015) e Gancho (2010). Quanto à performance, respalda-se em Hartmann (2015, 2018), Icle (2010) e Pereira (2010, 2014) e nos aspectos metodológicos, Bogdan e Biklen (1994). Os dados foram produzidos por meio de entrevistas, observação, diário de campo, fotografias, filmagens e gravações de áudio. Compuseram os dados da investigação: duas observações de duas práticas de leitura realizadas por duas professoras estagiárias do curso de Pedagogia da FURG e duas crianças, com idade entre 4 e 5 anos. Estes dados se referem a um ensaio de análise de uma experiência piloto, desenvolvido no segundo semestre de 2018. Além disso, no desdobramento da pesquisa, no ano de 2019, participaram duas docentes de uma Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI), do Município de Rio Grande/RS e um grupo de crianças que estavam no nível II. Os principais resultados da pesquisa indicam que, independentemente de ser uma obra desenvolvida com a linguagem verbal ou nãoverbal, a diferença de ser potente ou não, está no modo como o mediador vai abordar a história, pois constatou-se que as docentes exploraram a narrativa de uma forma que ampliou a compreensão dos textos narrados.